E se as fragilidades pudessem ficar acorrentadas na mais remota infância?
Na escuridão. A sombra. Os pés. Os gestos seguros escondem a fragilidade de um homem consumido no abraço da idade.
Os movimentos infiéis balançam entre o certo e o incerto. Soltam-se e protagonizam o espaço feroz da mutabilidade. As deslocações circulares mostram os traços de um homem com uma criança ao colo. Uma criança embalada na sombra de um futuro distante.
E se o tempo pudesse parar?
Os anos passaram. Não esperaram. Não conservaram. Mostram agora mil e uma passagens, de uma vida resumida a breves sulcos de viagens e regressos.
E se o medo fosse um mito?
«Tenho medo» – confessou Marc Béland, por entre gargalhadas indiscretas, que escondiam os seus 40 anos de idade.
Sem comentários:
Enviar um comentário